sábado, 22 de setembro de 2007

Os telemóveis matam os espermatozóides?

Há anos que se tem vindo a descobrir os vários malefícios do uso do telemóvel.

Primeiro vieram os rumores sobre cancros cerebrais. Depois, a ligação evidente entre estes e o aumento do stress e uma condução mais perigosa,

Agora, um estudo recente mostra que estes pequenos aparelhos estão a provocar sérios danos na fertilidade masculina. Cientistas do Centro de Pesquisa Reprodutiva (Reproductive Research Center) estudaram uma amostra de 361 homens e descobriram que, quanto mais tempo o homem gasta com o telemóvel por dia, menor é a qualidade do seu esperma.

Os resultados são alarmantes! Segundo o estudo, ss homens que costumavam usar o telemóvel mais de 4 horas por dia tinham uma redução da qualidade do esperma de 41% relativamente àqueles que nunca o tinham usado. Mesmo aqueles que usavam o telemóvel apenas 2 horas por dia viam a efectividade reduzida 20%.

Segundo o líder do estudo, Ashok Agarwal, uma das possibilidades é que a radiação eletromagnética emitida pelos telemóveis, quer em funcionamente, quer em repouso, possa afectar a região do cérebro responsável pela ordem de produção de testosterona.

Uma outra hipótese é que essas mesmas radiações, produzidas por telemóveis geralmente guardados nos bolsos ou no cinto, possam afectar directamente o desenvolvimento dos espermatozóides.

Estudos independentes mostram que ondas rádio, de frequência semelhante à das emitidas pelo telemóvel, danificam o DNA dos espermatozóides.

Mas não entrem em pânico: O estudo, em fases para já pouco maduras, não controlou ainda os factores idade, stress, e outros que possam pôr em causa a veracidade do resultado.

"Eu não deixei de usar o meu telemóvel", diz Andrew La Barbera, director científico da Sociedade Americana da Medicina Reproductiva.

Já Agarwal avisa que "o melhor é começar a afastar um pouco o telemóvel do corpo"

Cabe agora a cada um decidir o que fazer.




(Traduzido e adaptado de http://www.popsci.com/popsci/science/87a8c1baf787f010vgnvcm1000004eecbccdrcrd/5.html)

1 comentário:

Joana Carvalho disse...

Achei muito interessante esta notícia.
Com a evolução das tecnologias, a nossa qualidade de vida foi melhorando cada vez mais, mas por vezes esquecemo-nos que estas novas tecnologias também têm aspectos negativos e, principalmente, nefastos para a nossa saúde, como é o caso dos telemóveis.
Hoje em dia, estamos expostos a factores diferentes daqueles a que estávamos sujeitos há uns anos atrás. À medida que o mundo tecnológico evolui também as técnicas de saúde têm de evoluir tanto a nível de prevenção como ao nível de tratamento.
A infertilidade é uma limitação muito grave à qual se deve dar mais atenção sem haver espaço para tabus. Este problema adquire uma mair dimensão em Portugal, visto que a nossa população está a envelhecer e a taxa de natalidade a baixar cada vez mais.É urgente contrariar esta tendência.