Aula prática nr. 1.
"No âmbito da disciplina de biologia...". Assim começou o primeiro de muitos relatórios que virão ulteriormente, por certo.
Foi uma experiência única, a primeira vez. Aquela em que somos tratados como meninos pequenos, que nunca viram um microscópio à frente.
"Isto é um microscópio!" - Diz o professor. Os nossos olhos abrem-se de espanto "uauuuuu" dizemos, com a boca muito aberta, enquanto olhamos para a raridade que se encontra à nossa frente.
O professor aproveita bem o momento, sabe que será único, uma vez que após várias aulas de manejo com o dito aparelho estaremos já saciados de o apreciar.
Talvez não tenha sido bem, bem assim que aconteceu, mas é o que continuo a dizer, temos que começar por algum lado!
Fomos incumbidos de visualizar a epiderme de um caule de Tradescantia, planta pequena de caule verde e tenro, algo indispensável para perceber por que, quando vista a microscópio, apresenta ostíolos.
Admito que não foi simples conseguir retirar a epiderme do caule, estando habituada à epiderme de cebola, que à primeira oportunidade sai do berço criador. Não foi, no entanto, algo impossível.
Após retirar a dita "película" transparente, coloquei-a em cima da gotinha de água da lâmina (há que deixar o preparado em meio aquoso, para não alterar muito as características), e, quando tudo pronto, vi-me por fim perante a ocular, espreitando para todo esse mundo microscópico.
Grande desilusão foi para mim quando, da primeira vez, nada vi se não filamentos indefinidos, sem qualquer parecença com o que imaginava de células vegetais.
Não desisti. Tinha que dar luta à planta que insistia em não se mostrar para mim. Tentei retirar um pouco mais de parênquima que ainda se encontrava agarrado à epiderme, que sabia eu ser transparente.
E não poderia usar melhor expressão que a famosa "fez-se luz!". Tudo o que anteriormente estava escuro, sem traços concretos, aparecia agora iluminado! Vi a parede celular, as células afiladas, seguidas. Descobri algo que deveria saber desde o 10º: O caule tem ostíolos! É que, sei agora, nos primeiros anos (ou mesmo apenas primeiro) de vida, o caule é tenro e desempenha a mesma função respiratória que as folhas da planta.
Foi uma experiência interessante, nem o relatório conseguiu travar a minha boa disposição e vontade de continuar a realizar experiências.
Todas as terças estarei lá, com vontade de trabalhar!
E posteriormente aqui postarei o sucedido, bem como o meu parecer!
"No âmbito da disciplina de biologia...". Assim começou o primeiro de muitos relatórios que virão ulteriormente, por certo.
Foi uma experiência única, a primeira vez. Aquela em que somos tratados como meninos pequenos, que nunca viram um microscópio à frente.
"Isto é um microscópio!" - Diz o professor. Os nossos olhos abrem-se de espanto "uauuuuu" dizemos, com a boca muito aberta, enquanto olhamos para a raridade que se encontra à nossa frente.
O professor aproveita bem o momento, sabe que será único, uma vez que após várias aulas de manejo com o dito aparelho estaremos já saciados de o apreciar.
Talvez não tenha sido bem, bem assim que aconteceu, mas é o que continuo a dizer, temos que começar por algum lado!
Fomos incumbidos de visualizar a epiderme de um caule de Tradescantia, planta pequena de caule verde e tenro, algo indispensável para perceber por que, quando vista a microscópio, apresenta ostíolos.
Admito que não foi simples conseguir retirar a epiderme do caule, estando habituada à epiderme de cebola, que à primeira oportunidade sai do berço criador. Não foi, no entanto, algo impossível.
Após retirar a dita "película" transparente, coloquei-a em cima da gotinha de água da lâmina (há que deixar o preparado em meio aquoso, para não alterar muito as características), e, quando tudo pronto, vi-me por fim perante a ocular, espreitando para todo esse mundo microscópico.
Grande desilusão foi para mim quando, da primeira vez, nada vi se não filamentos indefinidos, sem qualquer parecença com o que imaginava de células vegetais.
Não desisti. Tinha que dar luta à planta que insistia em não se mostrar para mim. Tentei retirar um pouco mais de parênquima que ainda se encontrava agarrado à epiderme, que sabia eu ser transparente.
E não poderia usar melhor expressão que a famosa "fez-se luz!". Tudo o que anteriormente estava escuro, sem traços concretos, aparecia agora iluminado! Vi a parede celular, as células afiladas, seguidas. Descobri algo que deveria saber desde o 10º: O caule tem ostíolos! É que, sei agora, nos primeiros anos (ou mesmo apenas primeiro) de vida, o caule é tenro e desempenha a mesma função respiratória que as folhas da planta.
Foi uma experiência interessante, nem o relatório conseguiu travar a minha boa disposição e vontade de continuar a realizar experiências.
Todas as terças estarei lá, com vontade de trabalhar!
E posteriormente aqui postarei o sucedido, bem como o meu parecer!
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