quinta-feira, 29 de maio de 2008
Exposições finais
Está a decorrer na escola uma exposicao de clubes, entre eles o clube da ciencias, a fornecer informacoes bastante interessantes sobre energias alternativas. É mais uma 'exposicao de barraquinhas', devo admitir que das poucas que vou visitar, mas fica aqui a minha carta de recomendaçao. Já agora, logo à noite vai haver teatro na escola. E amanha, o derradeiro.
domingo, 18 de maio de 2008
"É o que faz concorrência livre e igual para todos!"
Lixos do país estão a ser reciclados na China
Uma parte relevante dos plásticos usados em Portugal estão a ser exportados para a China, onde são reciclados em condições que se desconhecem.
A situação afecta algumas empresas nacionais de reciclagem, que já estão a sentir falta de matéria-prima.
A exportação abrange as embalagens de plástico recolhidas sobretudo nas indústrias, supermercados e centros comerciais, em circuitos paralelos aos dos sistemas de gestão de lixo e da Sociedade Ponto Verde.
Em vez de serem encaminhados para os recicladores nacionais, são vendidos ao mercado asiático.
"Há determinados tipo de resíduos de embalagem que deixaram de aparecer", afirma Rui Toscano, da Plastval, a entidade que representa a fileira nacional de valorização dos plásticos. "No ano passado, estivemos dois dias parados sem matéria-prima", confirma Ricardo Pereira, da empresa Sirplaste, de Leiria, que transforma restos de plásticos em granulados reutilizáveis na mesma indústria.
O fenómeno não é recente, mas está a intensificar-se. Segundo Ricardo Pereira, desde há cerca de cinco anos que o mercado chinês está a absorver parte dos plásticos usados em Portugal - assim como em toda a Europa.
A intervenção concentrava-se, porém, a determinados períodos do ano. Agora, é constante. "O peso da exportação vai ser maior em 2005", corrobora Luísa Pinheiro, do Instituto de Resíduos.
Um dos factores que está a contribuir para este movimento, além do acelerado crescimento económico da China, é a alta no preço do petróleo - a matéria-prima dos plásticos.
Empresas chinesas estão a oferecer preços competitivos pelo plástico usado e são menos exigentes quanto à pureza dos lotes.
"Estão a comprar tudo, do bom e do mau", diz Ricardo Pereira.Pelo menos uma empresa chinesa de reciclagem de plástico já entrou com um pedido de acreditação junto da Plastval.
Para o conseguir, terá de cumprir as mesmas especificações exigidas às empresas nacionais, inclusive em termos ambientais.
Quase nada se sabe, porém, quanto à forma como operam as unidades de reciclagem na China para onde estão a ir, neste momento, os resíduos de plásticos de Portugal. "Nada impede que este material seja reciclado fora do país.
Mas é preciso saber como é feito", afirma Pedro Carteiro, da associação Quercus.
Retirado de:
O que acontece ao nosso lixo?
Todos os dias vamos pôr o lixo à porta de casa para que alguém o venha buscar.
Depois, fazemos aquele movimento típico com as mãos de quem dá o dever por cumprido.
A partir daí já não é conosco.
Mas o que acontece, afinal, ao lixo que entregamos ao cuidado de outros?
De facto, muita coisa lhe pode acontecer.
Apesar de o lixo ser recolhido de forma indiferenciada em Portugal (não creio que haja algum município em Portugal que tenha camiões diferenciados para recolha porta-a-porta), este irá, de seguida, para um centro de triagem, onde sofrerá um processo de segregação, quer por máquinas (no caso dos metais, por exemplo), quer por humanos, ajudados por tapetes rolantes por onde vai deslizando o lixo.
Depois de todo o processo realizado, os materiais separados, com excepção do vidro, seguem para prensagem e enfardamento, podendo ter destinos muito variados, como, por exemplo, a construção de estradas.
Há determinado tipo de lixo que, devido ao seu alto teor energético, se não for reciclado, será preferível ir para uma incineradora do que para um aterro energético, onde poderá ser valorizado essa energia para produção de electricidade. A incineração tem alguns inconvenientes, claro está, pelo que deverá ser feito um estudo com o balanço das mais valias fornecidas e dos malefícios que do tratamento do lixo por este método advirão.
Por fim, o nosso lixo orgânico (restos de comida, por exemplo) poderá sofrer um processo de compostagem, transformando-se no húmus ou composto, altamente fértil, que poderá ser vendido para fertilizar os solos agrícolas.
Pois é. O nosso lixo, afinal, ainda tem grande valor depois de ser originado por nós. Depois de voltas e voltas, passando de mão em mão, o lixo transforma-se em mais valias para a sociedade, reintegra-se nela e reivindica o lugar onde pertence: no meio dos que o criaram.
Mesmo assim, a maioria do lixo ainda é simplesmente prensada e enviada para aterros sanitários, pelo que deve ser uma prioridade do Estado desenvolver cada vez mais os métodos alternativos ao aterro, através de subsídios a empresas de reciclagem ou mesmo através da criação das próprias empresas.
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